Carta ao Manuel Maria de REMOL - 05 - "A alma ... roseira"
Citas, Manuel, uma quadra do poeta cambadês Ramón Cabanillas:
A alma é unha roseira
frolecida, cuaxada
de rosiñas vermellas
e de rosiñas brancas.
Eu, caro Manuel, perguntaria a ti e a quem quiser responder,
Como é que os escritores galegos, os bons, os generosos,
os sacrificados e patriotas com o vosso Povo, o Galego, a Galiza,
vexasteis tão primorosa, e inocentemente até,
esse Povo de que vos sentíeis porta-vozes e mesmo representantes?
Não poderíeis sublimar a "língua proletária do vosso Povo"
até ombreá-la com a "lengua oficial del estado", invasora,
contra a invasora "lengua del Reino del Bourbon", instrumento
esmagador das palavras do Povo, da liberdade do Povo?
Sem palavras "enxebres", não há liberdade, não há Povo,
sabe-lo. Eu aprendi de ti este lema, emblema, divisa ...