Por aqui te vejo, te sinto, eu te necessito.

Pena, que foram apenas curtos...

...bons momentos idos que nós dois reconhecemos

Instantes eternos por nós, agora revividos.

Saiba que gostei e gosto, sempre de te ver

Adoro, relembrar de você!

 

Agora...aqui estamos

Noutro dia desses, eu te vendo, te achando

Você também me avistou,

Na sincronia do tempo, ambos nos achamos

Olhei, e por teus doces olhos mel

Como se naquela dita hora, sob promessas do céu

Acabavamos de se conhecer

Então, novamente nos enamoramos!

Acendendo em mim, mesmo calor

...te reencontrei, gostei, nos reencontramos...

 

Você me deu seu sorriso meigo e fácil

E eu de volta, te retribui com meu insonso

Mas, verdadeiro e pedinte querer!

Digo, que foi difícil pra mim

Não sei se igual, foi pra você, ...igualzinho

Mas para mim, adorei te ver e ali reviver

Tanta paixão e explosão de carinhos!

 

Nos vimos, nos olhamos

Sentindo, acho, mesmo ardor!

Você ainda, aquela bela menina

Já eu, bem mais feio, maravilhado

Apaixonado e cheio, daquele nosso amor!

 

Você, uma “bela dona”,

Agora não mais, tão pequenina

Que seguiu sua estrada

Cumprindo bem sua sina

Desabrochou, viveu, cresceu,

Acho (espero), que não me esqueceu

Abrolhou e rebrotou,

Em nova e ainda, mais linda flor!

 

Vez por outra me pego somente eu,

Sozinho, lembrando com minhas saudades

Daqueles nossos, desejos inocentes

Nas juras futuras que eles em pura cumplicidade

(aquelas duas crianças),

(você e eu...)

Um para o outro,

Lá atrás se prometiam

Rondavam e se escondiam pelas sombras da noite

Ao lado, corria o perigo, o carinho, o medo, o acoite!

 

Pelas gretas tantos olhares cruzados

Você e eu puros, ainda infantes 

Tantos e tantos segredos

Que nesse momento, ambos abafados

Estamos aqui relembrando

O que ficou de bom e voltou,

Exato, e neste instante!

 

Na ânsia, quem sabe...

Na surpresa da vontade, 

Na urgência de te ver

Entreabertas, nossas janelas,

Eu com sede e fome de você

Parecia que o mundo parava e ali escondido

Estava um moleque inocente,

Um doido apaixonado e quase, quase varrido

Que apenas queria, te dar tão somente,

Querendo, quem sabe, ganhar de você...

Quisera...

Apenas, um beijo seu!