Pedaço I
Mantenho-me dentro de minha insanidade onde o conforto, é o desconforto do lar. Como drogado e fraco busco nos meus vícios (Refrigerantes, riscos de vida e aventuras), fuga e contentamento para essa vida perfeita, imperfeita no todo.
Quero partir... Mas estou preso a dívidas causadas por mim mesmo, ajudas que antes não pedira e um gostar de meros segundos. Quem vê assim... Pensa...: Que ser perfeito!... Não senhores, em nada sou perfeito, convivi com imperfeições mais ardis e tenebrosas que eu... Eu... como lunático intitulado pela massa louca que compõe uma tribo, um clã, uma sociedade alienada e fútil e o chamam de vida, bateram o martelo e fui marcado.
Amei a tantas em tantos capítulos que pude escrever, mas, quantas se amou verdadeiramente ou que me amaram como sou, em essência ou matéria sem buscar o outro "EU" de si mesma, sem impor suas crenças, sem moldar fazendo do outro sua cópia. Ora diga-me, quem suporta conviver consigo mesmo e digo mais... Porquê buscam tanto o que já tem...
Como louco, inculto, semianalfabeto, entre tantos coletivos, adjetivos e elogios merecido e dedicados a minha persona, encerro aqui meu texto que de longe é uma queixa ou indignação ainda que será visto assim pelo prisma de quem saberá da verdade mais anularia em nome sua auto-negação. Fui...
Texto: Pedaço I
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 26/08/2021