Confusão que ando...

Desaprendi a ser amada, a receber carinhos sem segundas intenções, a ter ajuda sem que peçam nada em troca, a ser olhada por alguém que realmente quer estar comigo a vida inteira.

Esqueci como são os beijos românticos, porque atualmente nunca sabemos se o outro está realmente entregue, como é o fazer amor e não só o sexo para saciação do físico, que infelizmente é o que hoje a maioria quer.

Já pulei, me joguei e me quebrei algumas vezes, não foram muitas, mas foram marcantes, tanto que as cicatrizes ainda trazem o medo de me apaixonar novamente.

Não posso impedir de alguém mexer comigo, mas talvez, as vezes, resolva manter guardado pra mim, ou com receio de não ser correspondida ou mesmo de tentar e novamente me machucar.

Já não lembro como é estar deitada nos braços de quem ama, assistir aquele filme ou mesmo fazer diversas programações juntos.

Meu coração clama por amor, mas meu lado racional ainda fala mais alto no medo de novos tombos e de novas confusões em minha vida.

Quero o que é leve e verdadeiro, intenso e recíproco, com a verdade em prioridade, a dedicação de ambos, o cuidado e o carinho, o sentimento para que possa haver o físico, procuro o amor e a paixão juntos, as fantasias e desejos, tudo que seja a vontade dos dois e que seja vivido dia a dia, na tristeza ou na felicidade, a eterna busca de um relacionamento para sempre.

Será que encontro algum dia?

Marques