LUTAR PELA SOBREVIVÊNCIA. Trecho de uma carta paterna
E Você, minha filha, não se entregue ao Acaso e nem viva só o dia de hoje: quando cantar "...Deixa a Vida me levar...", cante em seguida "Como será o amanhã...".
Embora as duas cantigas sejam fatalísticas, a segunda desperta para uma inquietação existencial, um incômodo "além da dimensão física". Porém "os incomodados não se retiram [da Vida]": têm paciência e esperam que ela os abandone. Ainda assim, continuam lutando pela sobrevivência.