O amor, tão como energia.
Todos nós, ao menos uma vez na vida sentimos que em algum lugar exista alguém com quem adoraríamos passar ao menos um segundo, onde nesse segundo, apenas nesse único segundo se encaixaria todas as peças de um imenso tabuleiro tridimensional, ele encontra-se corrompido na maldade do tempo ou na limitada imensidão do planeta na qual nenhum ‘algo’ é tão grande quanto parece ser desde que seja comparado a outro ‘algo’ de maior proporção, exceto a complexidade de dois cérebros, consciências que geram uma energia capaz de suprimir a nossa espécie em 350 mil anos convertidos simultaneamente na duração relativa das coisas. Talvez eu tenha te encontrado antes, ou agora, tão como ainda poderei vê-lo, mas se caso ainda estejamos separados por um grupo de transição dentre as inúmeras gerações, então parcela da minha existência não fará sentido.