A liberdade e o limite
Embora concedida seja a liberdade, também se tem estabelecidos os limites...de todo fruto pode se comer menos da árvore que te faz conhecer o bem e o mal. Sem os limites estamos diante do todo.
Estar diante do todo pode parecer agradável não é mesmo? Ah como é bom viver sem de nada ser privado. É liberdade pura viver genuinamente a experiência completa. Muito provavelmente nosso maior desejo.
O limite é chato, instiga...faz a gente querer ver o que tem do outro lado da linha. Nos força para a barreira da liberdade concedida.
O que por vezes nos atrai é que do outro tem tudo. E o que nos escapa é que nesse tudo tem de tudo. Sim de tudo. O bem e o mal. A gente não sabe o que vai encontrar, apenas vivemos a forçar o limites sem aproveitar o que temos. Atrás do todo.
Mas isso é a melhor coisa a se fazer? viver o bem e o mal é o ideal? e as consequências? a gente está preparado para elas?
Em coisas pequenas e grandes, estamos sempre a forçar o limite. Mais, mais e mais...tenho liberdade para mais. O limite pode ser passado, mas deve?
Liberdade completa não está condicionada a eternidade, mas muitas vezes está condicionada ao fim. Quem nunca ouviu alguém dizer que perdeu algo por ter demais?
O limite te leva ao necessário e ao sempre, não estando ele descolado da liberdade. Você a tem. Na medida. O limite é medida.
Nem sempre é preciso ir além.