Sempre teremos junho
Não és o dono das tardes mais quentes da estação, meus olhos margeiam a tua natureza a cada ano, em que lágrimas contemplam a memória dos ventos nas madrugadas, onde eu sonhava em dominar tais sentidos.
Dos silêncios que nunca pude pronunciar, pois ali fui sem forma, e dos cometas que passaram por mim, para enfim poder descobrir a tua constelação, dançando num movimento celeste, com vestígios de canto, me transformei em estrela, e virei encanto.