Sempre teremos junho

Não és o dono das tardes mais quentes da estação, meus olhos margeiam a tua natureza a cada ano, em que lágrimas contemplam a memória dos ventos nas madrugadas, onde eu sonhava em dominar tais sentidos.

Dos silêncios que nunca pude pronunciar, pois ali fui sem forma, e dos cometas que passaram por mim, para enfim poder descobrir a tua constelação, dançando num movimento celeste, com vestígios de canto, me transformei em estrela, e virei encanto.

Iara Emannuele
Enviado por Iara Emannuele em 29/06/2021
Reeditado em 30/06/2021
Código do texto: T7289608
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