Sombras no escuro
O vento me levou sobre o rio como você disse que seria.
Vejo vultos entre as arvores e o tempo não precisa mais fazer sentido.
A lua de sangue encanta as bruxas entorno do circulo de fogo.
Inocentes são os pássaros, com gemidos que não posso compreender naturalmente.
Ouço tantas vozes descolorindo os pensamentos, mas nenhuma, nem de longe... você.
Corro atrás da ideia de ser normal, insanamente corro atrás.
Qual o propósito disso tudo, agora que não me reconheço mais.
Encontre um jeito de ficar aqui comigo, ou saia daqui, antes que seja tarde demais.
Estamos presos, nada mais funciona e nada de verdade, foi feito para funcionar.
A confissão mostra-te minhas falhas, mas me sinto bem assim.
As vozes em minha mente me esquecem facilmente.
Abraçando-te é quando me sinto bem e não quero mais pular de lugar algum.
Pode ser o começo de tudo, se você assim nos permitir.
Ou apenas as sombras que não vemos no escuro.