Ocaso
Neblina densa na floresta, em planícies alvas de meus sonhos.
Nas antigas terras de lembranças, encontro à luz do amanhecer.
Distante dos trovoes quase místico, percebo as sombras de um passado desejado.
Siga apenas minha voz, voe anjo, ao meu encontro na alvorada.
Sinto teu olhar ainda na distancia, emoções explodem em brilho intenso e inocente.
A névoa se dispersa no infinito, perco sua imagem no vazio.
Ocaso no horizonte, o sol se põem ao fim da eternidade.
Frias, sempre foram minhas noites de silencio.
Teremos mais mil vidas passando, diante de meus olhos.
Eu imagino tudo isso e agora enxugo minhas lágrimas secretas.