Para mim número 5
Olá! Estou de volta. Não é fácil acordar todos os dias e ver pela frente um mundo ainda hóstil pela doença que parou o mundo. Ver pessoas próximas enfrentando esse medo da morte. Sentir que talvez não voltem mais ao que faziam antes. É duro e de cortar o coração de ver gente batalhadora, que realmente gosta de trabalhar e ter que ficar prostrado e sem reação diante da paralisia, mesmo que temporária desse vírus quase que mortal.
Poderia dizer que existe esperança além do pavor. Que existe uma pequena luz no fim do túnel. Mas infelizmente estamos no Brasil. E esperar algo do presidente é esperar por algo que não vai acontecer. O homem negou o vírus, deixou de comprar a vacina da Pfizer em setembro do ano passado, que poderia já ter resolvido a situação e evitado essa segunda onda. E depois ele incentivou o uso de cloroquina e ivermectina, levando várias pessoas a óbito pelo uso desse procedimento sem comprovação nenhuma da eficácia.
Não é sobre ser pessimista. Mas você que tem dinheiro sobrando, tem casa para morar, tem uma família que cuida de você, tu és privilegiado. Tu tens o que muitos almejam diariamente e não tem. Mas existem aqueles ainda que não querem lutar, não querem tentar. Que vivem no comodismo esperando sempre alguém fazer por ele, o que ele mesmo não faz. Sejamos sinceros. Já basta de termos que bancar a preguiça alheia de ter que viver pelos outros que não querem viver. Em todo lugar do mundo, existem a categoria, do trabalhador, do preguiçoso e do sortudo. Então se você não teve a sorte de nascer rico, cheio de privilégios. Por que não se levanta e corre atrás do teu sonho. Ele significa mais para você do que para os outros. Não tem medo de perder, queira mais e mais e faça por onde.