Para mim número 4
A você Phllip vai às homenagens de uma vida de 99 anos dedicados a fazer um papel de coadjuvante no reinado quase interminável da Rainha Elizabeth II. Essa foi a primeira informação do dia, que recebi ao olhar o noticiário. Foi 74 anos de casados. Uma união 'das antigas' que de tornou inabalável, até que a 'a morte nos separe'. Quantos Papas já não morreram e sucederam o trono de George VI no Vaticano e os monarcas continuam ali firmes. A Rainha já com 94 anos permanece firme, com saúde e provavelmente ainda vai dura por muito tempo.
Sempre observamos a mulher está por trás do homem. Mas nesse caso em particular, era o homem que seguia a mulher. Era o duque de Edimburgo que estava lá como consorte cumprindo um papel particular de servir ao trono ao lado da mulher amada. Uma vida cercada de polêmicas pelos de filhos e netos. Mas uma vida no Palácio de Buckingham ali do lado da esposa, quando a monarquia é questionada pela imprensa e pelos britânicos que sabem ser despedindo, o dinheiro enorme para manter um poder palaciano que não tem sentindo mais no mundo atual. É difícil se acostumar a olhar para um cerimonial todo que vive em torno de ser parasita de um povo.
Cada morte é sentida nesse momento que vivemos e até a não morte. Até a possibilidade da morte já nos faz sofrer. Quase todas as famílias têm alguém que está doente ou que morreu. Então são várias tragédias humanas cercando todos nós. Diariamente. E ver um mundo se comover com a morte de uma monarca já com idade bastante avançada, mostra que até a comoção é seletiva. Devemos chora os mortos sim. Mas devemos celebrar os vivos que ainda estão entre nós e que resistem bravamente a sucumbir diante de um cenário tão sombrio que vivemos ultimamente.