PRIMO MARCIO FELIX
"- Marcio, caro super-primo, foi com prazer que recebi sua bela criação
sobre "O centenário de Paraopeba", trazendo-me boas lembranças e mui-
ta risada!...
Você, talentoso como sempre, remeteu-me aos tempos de garoto traqui-
nas lá no Cedro querido, na companhia do Lú Preto, do Sil Careca, dos pri-
mos Beto, Quinha, Justino (Tuca), Emilio (Jacaré), Rubens (Bitelo) e ou-
tros, provocando-me boas recordações e grande alegria!
Aí chegam também ao nosso coração e à nossa mente as caçadas com o
Padrinho Fulô, sua espingarda e o perdigueiro "Buick", o qual era infalível
na localização das codornas. O Fulô, exímio atirador, não errava um tiro. E
voltávamos para casa, onde a Tia Judite preparava as aves abatidas para
o jantar, todos em volta da grande mesa da cozinha. O Fulô pegava as canelas das aves e pendurava numa grande corda, aumentando a sua co-
leção.
À tardinha. era a vez das peladas no campinho gramado, próximo ao estádio dos eucalípitos, do Cedro Futebol Clube. Tudo era motivo de alegria e felicidade. Bons tempos, sem dúvida!...
Vamos esperar que passem esses momentos de recolhimento por cau-
sa dessa tal pandemia, a fim de nos encontrarmos "ao vivo e a cores", como diz um amigo meu. Assim seja, primo!
Abração e lembranças a todos!...
-o-o-o-o-o-
B.Hte., 24/03/21