Olhos que perseguem.
Está escuro
Vultos cortam-me a vista
Enquanto olhos me perseguem
Castanhos, furtivo.
Esse cheiro me intriga
Estranho, estrangeiro
Entranhado em meu suor
Parasita no meu corpo.
Não há motivos para desconfiança
Apenas convicções pairam-me a mente
Não se esconda, eu te vejo!
Enquanto te abordo no reflexo, do espelho.
Arthur Felix, 22 de janeiro de 2021.
Não há mais certezas, acho que ontem me segui na rua.