''Como te esquecer?''

Quero ser um pássaro para voar, voar..., bem alto pra lá de cima dizer: a todos da terra que amo você como nunca amei alguém assim na vida. Hoje você está noiva não olhas mais pra mim, às vezes eu chego a pensar que sou um idiota andando atrás de quem não me ama. Eu até aceito ser derrotado, mais quero continuar sendo seu amigo, se até agora eu não tive o seu amor é porque não o mereço, pois você não nasceu pra mim. Não quero e não devo estragar o seu casamento cada um tem que avaliar com sabedoria os passos que vamos dá na vida e o seu é muito importante e não podemos voltar atrás, segundo as leis de DEUS. Eu admito que mesmo lhe perdendo ainda sonho muito com esse amor, ainda lhe espero, olha menina eu lhe amo muito de verdade mesmo sabendo que você está noiva, quero que você me dê uma chance, uma esperança que seria tudo pra mim. Quem sabe se assim eu não lhe esqueceria de uma vez por todas? Acho que nem mesmo assim eu não lhe esqueceria, porque lhe amo de verdade. Olha se algum dia quiser voltar, eu talvez não esteja com o mesmo amor de outrora. Já que sou do tipo masoquista, gosto de sofrer quero que você me convite pro seu casamento, talvez assim você desista na hora ''h'', e fique comigo ou aproveitaria a ocasião e casasse comigo, afinal tudo estava pronto mesmo só trocaria de noivo. Meu caro leitor a verdade foi outra, ela casou, não me convidou e é feliz até hoje, quem dançou e continua dançando sem música é esse bobo poeta. Depois de tudo isso só me restou dizer adeus, até quaisquer momentos que não aconteceram e nem vão acontecer, talvez nunca mais, más há sempre uma esperança, aceite o meu abraço apertado de seu amigo que gostaria de ser mais do que seu amigo. Essa carta jamais chegou ao seu destino e vejo que o tempo passou mais ela continua ali tão ausente e tão presente nos meus dias, ela não me esquecer, pra não dizer o contrário. Meu sonho ambulante ou meu pesadelo constante, como te esquecer?

José Aprígio da Silva.
Feito: 20/06/77
Correção: 28/10/07.
Ampliação: 28/10/07.

JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 28/10/2007
Reeditado em 27/12/2009
Código do texto: T713677
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