Carta de Ézio
Oi Geraldo,
Tudo bem com você? Espero que sim!
Geraldo, esta é a quarta vez que nos comunicamos.
Desta vez, quero compartilhar algo com você, para o qual peço a sua gentileza de me conceder um pouco de seu precioso tempo para fazer isso (pôxa! Eu já deveria estar lá na frente, com uma introdução menor, não é mesmo?). Mas, vamos lá!.
A referência inicial que faço é sobre o seu artigo: "Hoje é dia de cinema".
Tanto quanto você, ou quem sabe até mais, eu era um viciado na Sétima Arte. Um piolho das portas de cinema, principalmente nas matinês de domingo. Isso se passava comigo nas décadas de 50 e 60 e, apenas alguns mais maduros, assim como nós dois (por falar nisso, não sei se a sua idade é próxima da minha; recentemente 06 de Maio, completei 61 anos), poderão compreender a nossa linguagem, diálogo e sentimentos.
Naquela época, eu morava em Goiânia (GO). Minha coqueluche e preferência eram por Rory Calhoun, mocinho de muitos filmes. Havia, ainda, Alan Ladd, Antony Quinn, Audie Murphy, Bill Elliot, Bob Steele, Buck Jones, Burt Lancaster, Buster Crabb, Charles Starret (o Durango Kid), Charlton Heston, Clayton Moore (o Zorro), Gary Cooper, Gene Autry, George Montgomery, Glen Ford, Gregory Peck, Guy Madison, Hopalong Cassid, Hugh OBrian (o Wyatt Earp), James Stewart, Jeffrey Hunter, Jock Mahoney, Joel Mc Crea, John Payne, John Wayne, Johnny Mac Brown, Kirk Douglas, Lex Barker (ex-Tarzan), Phil Carey, Randolph Scott, Rex Allen, Richard Widmark, Robert Taylor, Robert Wagner, Roy Rogers, Stephen McNally, Sterling Hayden, Tab Hunter, Tex Ritter, Tim Holt, Tom Mix, Victor Mature, Whip Wilson (o Don Chicote) e muitos outros que enchiam as nossas tardes.
Ah! Os famosos e cobiçados gibis! Cavaleiro Negro (dr. Robledo, se lembra?), Bill Kid, os Reis do faroeste (Rex, Gene, Bill, Roy e Dale Evans, Johnny e, mais tarde, Jock Mahoney e Hugh O’Brian (o Wyatt Earp), Nevada, Flecha Ligeira, Bat Masterson, Cisco Kid, Kid Colt, Tim Relâmpago, Buffalo Bill, o Zorro, Kit Karson, Bronco Piller e o filhote de Castor, Texas Kid, etc.
No meu saudosismo, tentando reviver alguns momentos, estive anos atrás no museu do Roy Rogers, em Victorville(CA), entre Los Angeles e Las Vegas(NE), antes de ele falecer; não consegui vê-lo. Só tirei algumas fotos. Um de seus parentes disse-me que ele estava um pouco debilitado e impossibilitado de receber visitas. Estive, também, no museu do Gene Autry, em Los Angeles. Desejei visitar o Rory Calhoun, que ainda não havia falecido; morreu pouco tempo depois, em Los Angeles, onde vivia. Mas não tive oportunidade.
Tive a oportunidade de visitar, no Arizona, Tombstone (lembra-se do Ok Corral?) e a Old Tucson. São locais de filmagem de vários faroestes antigos, ainda preservados; e o Monument Valley, em Arizona e Utah, cenário natural de numerosos filmes de CowBoy. Queria estar pessoalmente em alguns lugares que via em diversos filmes dos meus tempos.
Falei em sentimentos! Esse é o ponto! No final de seu artigo, notadamente no último parágrafo, você escreve: Adeus Roy Rogers e Allan rocky Lane, pela diversão sadia e maravilhosa dos meus tempos de garoto. Com sinceridade, suas palavras quase me fizerem chorar. Pois eu sei perfeitamente do que você fala ali.
Percebi nelas um sentimento muito profundo. Um misto de saudade, melancolia, tristeza e, também, certa frustração e desapontamento, por não poder mais trazer, com todo o contexto da época, amigos, colegas, familiares, pessoas que já se foram, personagens, ingenuidade, construções, passeios, as trocas de gibis nas portas dos cinemas (inclusive os almanaques), festas, acontecimentos, alegria, diversões, etc., etc. A contagem das horas é irreversível. O que passou, passou! O relógio do tempo é, às vezes, cruel, implacável; a maioria das coisas não volta atrás.
Minha motivação principal de escrever a você foi o parágrafo que você escreveu. Meu ânimo em compartilhar com você essas linhas se deve, em parte, ao seu lema: "Se podes ajudar, ajude e não espere compensação." Não consigo prestar a ninguém uma ajuda maior, nem melhor nem mesmo igual do que essa: indicar o caminho da eternidade a pessoas que são caras para mim; você é uma delas! Será que posso dizer isso? Permito-me afirmar que sim! Gostaria que nos tornássemos amigos para sempre.
Geraldo, de alguma maneira, ficamos decepcionados; porque, aquilo que para nós era tão bom, era o máximo, acabou! Não existe mais! Isso nos traz tristeza, pois chegou ao fim. Passado que jamais voltará!
Mas quero falar de algo que, talvez, você já saiba, e que é a finalidade última desta minha mensagem: a salvação e a vida eterna oferecida e garantida a nós por Jesus Cristo. Isso é plenamente possível a mim e a você.
A única maneira de possuirmos alegria infinitamente maior e melhor que aquela que tínhamos no nosso tempo de infância (aff! Quanto tempo!), e que a nada se pode assemelhar, pois tem a singularidade de ser eterna, é entregarmos nossas vidas a Jesus; ser um cristão verdadeiro e seguir os seus ensinos.
Adaptando o que você falou, em vez de dizer: "Adeus Roy Rogers e Allan rocky Lane, pela diversão sadia e maravilhosa dos meus tempos de garoto", podemos dizer, com absoluta certeza e convicção, pois Deus garante isso para nós:
Obrigado Senhor Jesus Cristo, pela alegria eterna e maravilhosa que o Senhor me concedeu, e pela certeza de que ela é a maior que existe e nunca terá fim.
Não existe outra forma de 2 pessoas amicíssimas nunca se separarem, eternamente, uma da outra a não ser deixar Jesus fazer parte de suas vidas, porque a sua proposta é a vida eterna para ambas.
Finalmente, quero compartilhar 2 textos bíblicos, que são promessas do Deus verdadeiro e amoroso para todos que crêem nele:
1) Isaías 35.10 - ...alegria eterna haverá sobre as suas cabeças;... alegria alcançarão...;
2) Evangelho de João 5.24 ... quem ouve a minha palavra e crê... tem a vida eterna...
Não desejando tomar mais do seu tempo, agradeço-lhe pela sua preciosa atenção comigo, colocando-me disponível para outras correspondências.
Abraços.
Ézio Pereira
Soube que você é poeta. Que bom! Fiz algumas poesias, também, e escrevi 3 livros.
Visite meu blog, iniciado recentemente.
Oi Geraldo,
Tudo bem com você? Espero que sim!
Geraldo, esta é a quarta vez que nos comunicamos.
Desta vez, quero compartilhar algo com você, para o qual peço a sua gentileza de me conceder um pouco de seu precioso tempo para fazer isso (pôxa! Eu já deveria estar lá na frente, com uma introdução menor, não é mesmo?). Mas, vamos lá!.
A referência inicial que faço é sobre o seu artigo: "Hoje é dia de cinema".
Tanto quanto você, ou quem sabe até mais, eu era um viciado na Sétima Arte. Um piolho das portas de cinema, principalmente nas matinês de domingo. Isso se passava comigo nas décadas de 50 e 60 e, apenas alguns mais maduros, assim como nós dois (por falar nisso, não sei se a sua idade é próxima da minha; recentemente 06 de Maio, completei 61 anos), poderão compreender a nossa linguagem, diálogo e sentimentos.
Naquela época, eu morava em Goiânia (GO). Minha coqueluche e preferência eram por Rory Calhoun, mocinho de muitos filmes. Havia, ainda, Alan Ladd, Antony Quinn, Audie Murphy, Bill Elliot, Bob Steele, Buck Jones, Burt Lancaster, Buster Crabb, Charles Starret (o Durango Kid), Charlton Heston, Clayton Moore (o Zorro), Gary Cooper, Gene Autry, George Montgomery, Glen Ford, Gregory Peck, Guy Madison, Hopalong Cassid, Hugh OBrian (o Wyatt Earp), James Stewart, Jeffrey Hunter, Jock Mahoney, Joel Mc Crea, John Payne, John Wayne, Johnny Mac Brown, Kirk Douglas, Lex Barker (ex-Tarzan), Phil Carey, Randolph Scott, Rex Allen, Richard Widmark, Robert Taylor, Robert Wagner, Roy Rogers, Stephen McNally, Sterling Hayden, Tab Hunter, Tex Ritter, Tim Holt, Tom Mix, Victor Mature, Whip Wilson (o Don Chicote) e muitos outros que enchiam as nossas tardes.
Ah! Os famosos e cobiçados gibis! Cavaleiro Negro (dr. Robledo, se lembra?), Bill Kid, os Reis do faroeste (Rex, Gene, Bill, Roy e Dale Evans, Johnny e, mais tarde, Jock Mahoney e Hugh O’Brian (o Wyatt Earp), Nevada, Flecha Ligeira, Bat Masterson, Cisco Kid, Kid Colt, Tim Relâmpago, Buffalo Bill, o Zorro, Kit Karson, Bronco Piller e o filhote de Castor, Texas Kid, etc.
No meu saudosismo, tentando reviver alguns momentos, estive anos atrás no museu do Roy Rogers, em Victorville(CA), entre Los Angeles e Las Vegas(NE), antes de ele falecer; não consegui vê-lo. Só tirei algumas fotos. Um de seus parentes disse-me que ele estava um pouco debilitado e impossibilitado de receber visitas. Estive, também, no museu do Gene Autry, em Los Angeles. Desejei visitar o Rory Calhoun, que ainda não havia falecido; morreu pouco tempo depois, em Los Angeles, onde vivia. Mas não tive oportunidade.
Tive a oportunidade de visitar, no Arizona, Tombstone (lembra-se do Ok Corral?) e a Old Tucson. São locais de filmagem de vários faroestes antigos, ainda preservados; e o Monument Valley, em Arizona e Utah, cenário natural de numerosos filmes de CowBoy. Queria estar pessoalmente em alguns lugares que via em diversos filmes dos meus tempos.
Falei em sentimentos! Esse é o ponto! No final de seu artigo, notadamente no último parágrafo, você escreve: Adeus Roy Rogers e Allan rocky Lane, pela diversão sadia e maravilhosa dos meus tempos de garoto. Com sinceridade, suas palavras quase me fizerem chorar. Pois eu sei perfeitamente do que você fala ali.
Percebi nelas um sentimento muito profundo. Um misto de saudade, melancolia, tristeza e, também, certa frustração e desapontamento, por não poder mais trazer, com todo o contexto da época, amigos, colegas, familiares, pessoas que já se foram, personagens, ingenuidade, construções, passeios, as trocas de gibis nas portas dos cinemas (inclusive os almanaques), festas, acontecimentos, alegria, diversões, etc., etc. A contagem das horas é irreversível. O que passou, passou! O relógio do tempo é, às vezes, cruel, implacável; a maioria das coisas não volta atrás.
Minha motivação principal de escrever a você foi o parágrafo que você escreveu. Meu ânimo em compartilhar com você essas linhas se deve, em parte, ao seu lema: "Se podes ajudar, ajude e não espere compensação." Não consigo prestar a ninguém uma ajuda maior, nem melhor nem mesmo igual do que essa: indicar o caminho da eternidade a pessoas que são caras para mim; você é uma delas! Será que posso dizer isso? Permito-me afirmar que sim! Gostaria que nos tornássemos amigos para sempre.
Geraldo, de alguma maneira, ficamos decepcionados; porque, aquilo que para nós era tão bom, era o máximo, acabou! Não existe mais! Isso nos traz tristeza, pois chegou ao fim. Passado que jamais voltará!
Mas quero falar de algo que, talvez, você já saiba, e que é a finalidade última desta minha mensagem: a salvação e a vida eterna oferecida e garantida a nós por Jesus Cristo. Isso é plenamente possível a mim e a você.
A única maneira de possuirmos alegria infinitamente maior e melhor que aquela que tínhamos no nosso tempo de infância (aff! Quanto tempo!), e que a nada se pode assemelhar, pois tem a singularidade de ser eterna, é entregarmos nossas vidas a Jesus; ser um cristão verdadeiro e seguir os seus ensinos.
Adaptando o que você falou, em vez de dizer: "Adeus Roy Rogers e Allan rocky Lane, pela diversão sadia e maravilhosa dos meus tempos de garoto", podemos dizer, com absoluta certeza e convicção, pois Deus garante isso para nós:
Obrigado Senhor Jesus Cristo, pela alegria eterna e maravilhosa que o Senhor me concedeu, e pela certeza de que ela é a maior que existe e nunca terá fim.
Não existe outra forma de 2 pessoas amicíssimas nunca se separarem, eternamente, uma da outra a não ser deixar Jesus fazer parte de suas vidas, porque a sua proposta é a vida eterna para ambas.
Finalmente, quero compartilhar 2 textos bíblicos, que são promessas do Deus verdadeiro e amoroso para todos que crêem nele:
1) Isaías 35.10 - ...alegria eterna haverá sobre as suas cabeças;... alegria alcançarão...;
2) Evangelho de João 5.24 ... quem ouve a minha palavra e crê... tem a vida eterna...
Não desejando tomar mais do seu tempo, agradeço-lhe pela sua preciosa atenção comigo, colocando-me disponível para outras correspondências.
Abraços.
Ézio Pereira
Soube que você é poeta. Que bom! Fiz algumas poesias, também, e escrevi 3 livros.
Visite meu blog, iniciado recentemente.