18- calafrios e epitáfios
Calafrios e epitáfios,
São poucas as estrelas que se atrevem aparecer permeados de dor na noite de neblina das trevas... os carros vêm e vão fazendo sua festa, em busca de algum lugar, algum lugar que em meio a multidão caótica trás tranquilidade. O vento, vento frio vem até minha face bater-me acoimaitando dores imprescindíveis.
O silêncio ensurdecedor é quebrado ao som das buzinas inquietas que se misturam ao céu cinza da poluição deixada pela mesma raça. E seu olhar, seu olhar está hoje, a milhões de quilômetros só é mais um flash em minha mente, e seu sorriso, bem seu sorriso agora só é mais um esboço em meus papéis, e por fim sua face, sua face só é mais uma lembrança guarda no canto mais banal da minha cabeça,que daqui a anos será esquecido, como a poeira que se vai as brisas...
Eu te amei... te amei imagem do que as flores de lírio em meu jardim chamei mas do que a chuva que cai para o solo sedento que anseia por mais um gole de sua água, eu te amei tal qual as estrelas do céu e a lua que beija o mar, eu te amei mais do que a carne podre que é digerida pelos necrófilos do cemitério, eu posso dizer eu realmente te amei... mas o tempo se vai e as pessoas também você se foi para sempre não desse mundo mais de mim você se foi de mim para sempre.