Declaração do não-julgamento.
Árvores são seres que não julgam
Por não fazerem nenhum tipo de julgamento,
Sobre absolutamente nada
Elas ficam sempre paradas.
Ao sol, à luz da tarde, elas brilham
Como deuses brilharam no olimpo
esbanjando-se em banquetes
De luz divina.
Magérrimas, cheias de saúde
Vivem muitos anos
Como verdadeiras atletas
Porém, paradas, como sempre.
Arthur Felix, 14 de outubro de 2020.
Hoje é quarta e estou na pracinha do bairro ao meio dia.