O primeiro adeus
Carta relato:
Para vc que está lendo está carta, gostaria de confessar-lhe algo:
Há um tempo não me sentia como hoje, ou mesmo pior; Destruído, inacabado, sem motivo aparente.
Sei de todas as terminações e conselhos que poderão vir ou não!
Já não faço mais a questão de tamanha empatia molecular.
Não é mais um vazio, não é mais a culpa de alguém ou minha. O aglomerado que sobrepõe às minhas costas, calcificou o meu esqueleto por inteiro.
Minhas terminações nervosas não me respondem a um comando sequer.
Hoje me sinto pior que da última vez que tive e senti este vazio.
Talvez, você não seja meu amigo, você que está lendo isso agora... Outros serão!
Mas o que sobrou de empatia em mim, está ou estava tentado te trazer para perto neste final.
Um final retardado e inconsequente, sei disso.
Não me importo se vc "empatiza" com as palavras ou se me critica, ja nao ligo mais!
So deixe reverberar cada palavra dessa e tente não cometer os mesmos erros que eu cometi e nem sei quais são.
Foi uma caminhada difícil, arteira e muito complicada, ou está sendo... Sei lá!
Já diz a canção favorita: " Quando as luzes dos teus olhos se apagarem, você brilhará como jamais imaginou".
Amo a todos os que ama alguém, amem por que, qual o sentido da vida sem amar?
Não falo do amor carnal, falo do amar, empatizar, querer bem ao outro. Estou cansado de tanta violência, tanta falta de afeto, desvelo com o próximo... Estou cansado, exaurido, quase morto!
Chanceler crivo