O primeiro adeus

Carta relato:

Para vc que está lendo está carta, gostaria de confessar-lhe algo:

Há um tempo não me sentia como hoje, ou mesmo pior; Destruído, inacabado, sem motivo aparente.

Sei de todas as terminações e conselhos que poderão vir ou não!

Já não faço mais a questão de tamanha empatia molecular.

Não é mais um vazio, não é mais a culpa de alguém ou minha. O aglomerado que sobrepõe às minhas costas, calcificou o meu esqueleto por inteiro.

Minhas terminações nervosas não me respondem a um comando sequer.

Hoje me sinto pior que da última vez que tive e senti este vazio.

Talvez, você não seja meu amigo, você que está lendo isso agora... Outros serão!

Mas o que sobrou de empatia em mim, está ou estava tentado te trazer para perto neste final.

Um final retardado e inconsequente, sei disso.

Não me importo se vc "empatiza" com as palavras ou se me critica, ja nao ligo mais!

So deixe reverberar cada palavra dessa e tente não cometer os mesmos erros que eu cometi e nem sei quais são.

Foi uma caminhada difícil, arteira e muito complicada, ou está sendo... Sei lá!

Já diz a canção favorita: " Quando as luzes dos teus olhos se apagarem, você brilhará como jamais imaginou".

Amo a todos os que ama alguém, amem por que, qual o sentido da vida sem amar?

Não falo do amor carnal, falo do amar, empatizar, querer bem ao outro. Estou cansado de tanta violência, tanta falta de afeto, desvelo com o próximo... Estou cansado, exaurido, quase morto!

Chanceler crivo

Chancelercrivo
Enviado por Chancelercrivo em 02/10/2020
Código do texto: T7077656
Classificação de conteúdo: seguro