Amor de juventude

A frescura da terra molhada acumula-se na nossa pele levemente…enrugada, esperando que o tempo passe e a solidão cresce atrás…da porta entreaberta!

Se me amas deixa a porta aberta, eu persisto em existir por nós com ambições feitos tornados e de tufões absurdos aos ouvidos.

Somos instantes de sorrisos, de lágrimas aprisionadas num amor outrora juvenil, livro que desfolhei e nos nossos sentidos eu parei, a música que esqueci, os abraços que deixei, teu corpo que que não toco, se perdeu. Procurei-te por aí fechando os olhos para te imaginar sem memória.

Olho o céu com vontades que me ensinam a desejar o final dos meus desejos enquanto a porta se fechava e que nunca te ensinei a ir!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 01/10/2020
Código do texto: T7076892
Classificação de conteúdo: seguro