Meu abraço de domingo (001)
Há muito tempo, décadas, não escrevo uma carta.
Desses anos idos, tenho vaga lembrança de algumas poucas que escrevi para amigas, amores platônicos, pretensos amores, e uma ou outra paquera.
Neste domingo, decidi fazer esta carta depois de ter lido o livro Melhores Poemas, de Mario Quintana, que contém um lindo texto cujo título é: Carta.
Quero agradecer a você, leitor, por andar comigo por algumas páginas. Por me ler da direita para a esquerda (nada a ver com política, please!), de cima para baixo, quando sou aldravia, por exemplo.
Quero agradecer a você por reservar alguns minutos para ler-me sem que eu saiba quando isso tenha ocorrido.
Os meus escritos buscam sempre a concisão, a brevidade. Vez ou outra posso me alongar um pouco mais, como ocorre agora. Mas já estou quase terminando.
Espero sua compreensão e desejo que seu tempo não tenha sido desperdiçado enquanto me fazia companhia.
Sinceramente, torço para que você tenha ganho, ou ganhado, e não perdido tempo comigo.
Meu abraço de domingo.