Carta à "Última Hora" sobre Rita Pavone
No dia 11 de dezembro de 1980 o jornal carioca "Última Hora" (que não existe mais) publicou uma carta de minha autoria que reproduzo abaixo:
"Quero apoiar as leitoras Dina Maria Flores e minha amiga Alyne Botelho no desaponto em relação à programação "15 anos internacional", principalmente em relação à ausência de Rita Pavone. Recordo que em 1970 Rita se apresentou na TV Globo, com Agildo Ribeiro e o falecido Big Boy e na ocasião saiu na imprensa enorme anúncio do espetáculo, com foto e tudo; o que mudou de lá para cá? Não o sucesso de Rita, que em dezembro de 1979 atingia a surpreendente cifra de 23 milhões de discos vendidos.
Do filme que desde o ano passado circula pelo país, e exibido em novembro passado na TV Globo, esclareço que o título original, "La feldmarescialla" (A marechalissima) refere-se claramente à personagem que Rita interpreta. Alguém aqui no Brasil, descobrindo que Terence Hill estava no elenco, sapecou o título "Trinity vai à guerra", um absurdo já que não se trata de faroeste, Terence não faz papel de Trinity (seu personagem chama-se Giuliano) e nem sequer vai à guerra, antes foge dela.
Rita Pavone ainda possui muito prestígio no Brasil e a prova é estar ainda aparecendo quando tantas celebridades que surgiram na mesma época ou que vieram depois (Lynn Anderson, Christophe, Shaw Elliott, Malcolm Roberts etc) caíram em esquecimento total, ou quase. Sobre sua divulgação entre nós meus principais pedidos são: exibição da série de tv "Il giornalino di Gian Burrasca" e dos programas "Ciao Rita", "Rita ed io", "Rita al circo" etc; o lançamento pelas representantes brasileiras de discos gravados originalmente na Itália, Espanha, França, Inglaterra e Alemanha; e uma edição brasileira de "Lo stupido cuore", romance escrito por Rita. Quanto ao nosso interesse por RP, deve-se ao fato de ser ela uma espécie de Peter Pan da vida real, isto é, um ser maravilhoso."
Nota: a referência ao livro "Lo stupido cuore" baseou-se em algumas notícias chegadas ao Brasil mas depois fui informado que era apenas um projeto de Rita Pavone que não se concretizou. Ela só publicou seu primeiro livro, "Nel mio piccolo", em 1997, e eu consegui um exemplar.
No dia 11 de dezembro de 1980 o jornal carioca "Última Hora" (que não existe mais) publicou uma carta de minha autoria que reproduzo abaixo:
"Quero apoiar as leitoras Dina Maria Flores e minha amiga Alyne Botelho no desaponto em relação à programação "15 anos internacional", principalmente em relação à ausência de Rita Pavone. Recordo que em 1970 Rita se apresentou na TV Globo, com Agildo Ribeiro e o falecido Big Boy e na ocasião saiu na imprensa enorme anúncio do espetáculo, com foto e tudo; o que mudou de lá para cá? Não o sucesso de Rita, que em dezembro de 1979 atingia a surpreendente cifra de 23 milhões de discos vendidos.
Do filme que desde o ano passado circula pelo país, e exibido em novembro passado na TV Globo, esclareço que o título original, "La feldmarescialla" (A marechalissima) refere-se claramente à personagem que Rita interpreta. Alguém aqui no Brasil, descobrindo que Terence Hill estava no elenco, sapecou o título "Trinity vai à guerra", um absurdo já que não se trata de faroeste, Terence não faz papel de Trinity (seu personagem chama-se Giuliano) e nem sequer vai à guerra, antes foge dela.
Rita Pavone ainda possui muito prestígio no Brasil e a prova é estar ainda aparecendo quando tantas celebridades que surgiram na mesma época ou que vieram depois (Lynn Anderson, Christophe, Shaw Elliott, Malcolm Roberts etc) caíram em esquecimento total, ou quase. Sobre sua divulgação entre nós meus principais pedidos são: exibição da série de tv "Il giornalino di Gian Burrasca" e dos programas "Ciao Rita", "Rita ed io", "Rita al circo" etc; o lançamento pelas representantes brasileiras de discos gravados originalmente na Itália, Espanha, França, Inglaterra e Alemanha; e uma edição brasileira de "Lo stupido cuore", romance escrito por Rita. Quanto ao nosso interesse por RP, deve-se ao fato de ser ela uma espécie de Peter Pan da vida real, isto é, um ser maravilhoso."
Nota: a referência ao livro "Lo stupido cuore" baseou-se em algumas notícias chegadas ao Brasil mas depois fui informado que era apenas um projeto de Rita Pavone que não se concretizou. Ela só publicou seu primeiro livro, "Nel mio piccolo", em 1997, e eu consegui um exemplar.