Revestido de amor

Não vou iniciar essa carta, falando como se poesia fosse
a realidade, sinto a minha alma meio perdida, os sorrisos, as viagens,
principalmente as minhas viagens pelo meu interior,
muitas vezes me deixam tão triste, no fundo sou somente saudade,
saudade de tudo e de todo amor que tive, os tempos mudaram,
o que conta é a ambição, é o egoísmo, o amor não. O amor se tornou
em último plano, dentro do meu âmago não, sou amor,
sou paixão e não esqueci de tudo o que vivi, ah e queria de volta,
como queria! Adormeço e amanheço amor, mas é quando
o sol vai deixando mais um dia... Meu Deus, onde estará a minha alegria,
onde andará o meu amor, não este que habita em
meu peito e que soltando poesia, a minha alma sempre
dá um jeito de sobreviver... O meu brilho eu mesma traço,
encostada nas lembranças dos seus abraços, esqueço rancor,
ódio, dentro dos meus pensamentos, só essa paixão explode.
Quantas vezes eu fico à me perguntar, as nossas íntimas
e apaixonadas conversas, as nossas trocas de carinho,
onde andará? Palavras vazias, solto-as o meu horizonte não
tem limites, voo, amor eu sinto demais, saudade aqui
no meu esconderijo, sem você eu sinto demais, escrevendo
é onde eu sinto que a poesia que nasceu naturalmente
bem de dentro de mim, é o que realmente me traz a paz,
não a paz apatia, mas a paz em muitas vezes esconder esse
desejo por você, sim, você que só me trouxe alegria...
Por isso lhe peço perdão, volte, se você voltar amanhã,
já começarei à me reconstruir, para ser uma pessoa melhor,
e nunca mais de você irei desistir. Amo você, lembro que você
falou que nunca me esqueceria.