Prezado escritor
Prezado escritor,este é o início de uma longa carta,adereçada a vós,que registrais,letra por letra,palavra por palavra,frase a frase,a alma do Mundo,
Vós que muitas vezes andaste descalço,pelo piso das Mansões abandonadas,talvez,como eu fíz um dia,em madrugadas,escabelado,buscando explicações,para o mistério da existência,talvez,em cemitérios também,local de paz,e reflexão,com um crânio moribundo,encontrado por alí,reflexivo,entre o ser,e o não ser...
Pisando o Templo Oriental,Budista,Taoísta,Xintoísta,Hippie-Punk-Rajnishe,em címbalos,e gongos tocados,
E aquela montoeira de vagantes contigo,a analisar a mera chama de uma vela,em meio à penumbra,inspirada nos mistérios mais insondáveis,
Os incensos acesos,quando vós em prece,visitavas o horizonte vasto e sacerdotal,
Em reuniões escondidas,com os Párocos,em suntuosas catedrais,
Errantes,Ermitões,e até Ricos perdidões,
Amantes do profano,do Profético,e até do polemizador,
Qual ato doravante,em memória a vós,inspirará,
Infinitas novas gerações.