Folha em branco

Quando se perdí tudo e nada mais lhe sobra,

além de uma solidão companheira.

Oh amizade infeliz, não te quero!

Mas,sempre há tenho por perto.

Meus presentes? O choro e dor.

Sem nada, além de nada.

Decide ir a papelaria,paguei com lágrimas minha tinta e papel.

Ao olhar a janela ,meus olhos contemplaram o belo ,ao qual meu dinheiro nunca pode pagar.

O que meu piscologo nunca pode me mostrar,contemplei a vida em seus detalhes mais sutis.

Uma doce menina que sorria ,mesmo com seus pais gritando ,seu irmão á batendo e sua vida aos olhos alheios como existência miserável.

Ela sorria,sempre sorria.

Inteligente, amável,com um perfil na escrivania de 18 anos com apenas 12 ,sacana essa menina (risos).Ela só queria ser feliz.

Há amavam onde ia,conquistava a todos essa menina,com esse jeitinho encantador.

Ao inchugar as lágrimas ,um temporal chegou ,trovões e relâmpagos,ela percebeu que a menina sumiu.Desceu as escadas a sua procura, tão lustrosas as repartições de sua casa ,morava em

um palácio, mendigando o pão da alegria.

Queria apenas algo ,ver aquele sorriso de menina novamente,saindo na chuva,a empregada gritou por ela:"volte Lírio,volte"... Ela nada ouviu ,passou pela rua , correu,chorou e gritou!

Onde está menina? Onde está?

Em meio ao desespero , percebeu a menina no vidro de seu carro...

Sai daí,saia!

Ela gritava,com um arrogância perspicaz.

_ Não sairá?

A menina nada respondia,apenas a imitava.

Encostou se perto da porta do carro, pensando:Uma hora ela sairá.

Alguns minutos depois a porta se abriu,nada ali tinha.

Entrou e olhando para adiante ,viu a si mesma ,quão bela era aquela menina.

Desvendou o mistério,viu a alma e não o corpo.