CARTA A FRASSINO MACHADO (I)
Prezado Frassino Machado:
Apenas hoje, 8.5.20, tomei conheci-mento de sua Missiva a Diógenes de 10.1.15, onde o prezado amigo opina sobre uma preferência minha: “Não aprecio postar fotos, telas, etc. juntamente com a postagem dos sonetos, especialmente não pertinentes ao tema do soneto.” Essa prática me parece dispersiva.
Esta opinião não se referia a textos seus e nem a textos de quem quer que seja, mas de maneira genérica.
Diz respeito aos sonetos de minha autoria, a vocação dos quais é serem lidos em voz alta, e, ainda mais, com a simultânea prática da escansão, para vencer aquilo que Tomás Merton disse: “A distância mais longa é aquela entre a cabeça e o coração.”
Quando disponho de uma foto, tela ou gravura pertinente ao texto literário acho proveitoso postá-lo juntamente, como é o caso das trovas Nos Olhos de Uma Criança, Para Ser Criança e no soneto Bolinha; queira ver minha página no Recanto das Letras. Daí entender eu que se aplicam a isso as palavras de Roland Barthes: este autor encara a Literatura, e a Poética em particular, como uma tarefa dignificante, aprofundando o sentido da Arte e ilustrando “o saber com sabor”. As imagens (internas e/ou externas ao texto), os ritmos, as metáforas e a musicalidade verbal, complementam-se para maior valorização literária.”
Resta-me dizer que o confronto – tal na prática esportiva ou outra -, é uma demonstração de disponibilidade e de amizade. Um abração, Amigo Frassino.
Prezado Frassino Machado:
Apenas hoje, 8.5.20, tomei conheci-mento de sua Missiva a Diógenes de 10.1.15, onde o prezado amigo opina sobre uma preferência minha: “Não aprecio postar fotos, telas, etc. juntamente com a postagem dos sonetos, especialmente não pertinentes ao tema do soneto.” Essa prática me parece dispersiva.
Esta opinião não se referia a textos seus e nem a textos de quem quer que seja, mas de maneira genérica.
Diz respeito aos sonetos de minha autoria, a vocação dos quais é serem lidos em voz alta, e, ainda mais, com a simultânea prática da escansão, para vencer aquilo que Tomás Merton disse: “A distância mais longa é aquela entre a cabeça e o coração.”
Quando disponho de uma foto, tela ou gravura pertinente ao texto literário acho proveitoso postá-lo juntamente, como é o caso das trovas Nos Olhos de Uma Criança, Para Ser Criança e no soneto Bolinha; queira ver minha página no Recanto das Letras. Daí entender eu que se aplicam a isso as palavras de Roland Barthes: este autor encara a Literatura, e a Poética em particular, como uma tarefa dignificante, aprofundando o sentido da Arte e ilustrando “o saber com sabor”. As imagens (internas e/ou externas ao texto), os ritmos, as metáforas e a musicalidade verbal, complementam-se para maior valorização literária.”
Resta-me dizer que o confronto – tal na prática esportiva ou outra -, é uma demonstração de disponibilidade e de amizade. Um abração, Amigo Frassino.