uma carta para PAULO MIRANDA
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MESSIAS versus MORO
Desse canhestro episódio
mais confusos saimos nós
enquanto se destila ódio
neca de achar o Queiroz...
(Paulo Miranda)
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Querido e estimado Paulo, nessa hora atroz saem das tocas, acordam os ratos, os patos, os bagres lisos e ensaboados, os já tão conhecidos bois, e os marrecos da Paulista, os lagartos, e a culpa é da cobra comunista, da China e do Lula, do Doria e do Witzel, dos governadores que impõem a quarentena, da esquerdalha maldita, dos petistas em geral, do chaves e das abelhas, das folhas e da lata de cerveja, da mosca e da varejeira... É de todo mundo, menos do moço desgovernado que segue atirando nos pés, nos rins, no olho e na espinha dorsal. Ah, mas e o petê? Olha meu querido... Vivemos uma zona perigosa, nessa curva imbecilizada da nação zumbi que não acorda para o mundo, o que o mundo lhe esfrega no nariz. zzzzzzzzzzzzzzzzz seguem o comboio de mugidos, quá, quá, quá... os sabidos e espertos, que sabem mais que a ciência, a história do avesso, e os bois no cabresto das bíblias, dos rosários, dos versículos, do falso Messias, dos falsos profetas, dos falsos cristãos. Toque o sino... Por que o troço tá feio... Mas eu creio. Amém?