Alice não me escreva aquela carta de amor.
Caro leitor,
Não é fácil falar de amor nem tampouco senti-lo. Aliás, quando é para falar de nossas vidas de forma subjetiva nada é fácil. Na maioria das vezes, não tomamos as rédias da própria vida. Ficamos inseguros sobre quais decisões tomar, algumas definitivas, outras nem tanto.
Hoje, gostaria de falar sobre os amores possíveis e não aqueles impossíveis que nos fazem chorar assistindo a filmes e novelas. A mocinha sofre, sofre e sofre e ao final do enredo não fica com o mocinho da história. A gente sempre tem aquela mania de dizer que tudo depende de um ponto de vista. Se formos míopes, então, lascou-se! O amor possível é tudo o que podemos viver de verdade, contudo não o vivemos. Apegamo-nos às coisas mais bobas. Criamos picuinhas desnecessárias. Sei que cada um tem o direito de ter o seu ponto de vista, claro! Mas torno a lembrar que se formos míopes então... teremos a tendência em achar que a culpa será sempre a do outro. Se ele não telefonar, não telefono. Já imagino você aí do outro lado se revirando ao ler o que acabei de escrever; pensar quem é que telefona hoje em dia, não é? Pois bem, telefonemas também significam um ato de amor.
No mundo tecnológico tudo se resumir a mensagens e alguns emojis deixam tudo tão frio... o amor pode ser possível, sim! Mas temos que nos despir de certos hábitos já consagrados pelo uso, pela época e sermos mais presentes. O amor é possível, sim, caro leitor! Torno a dizer que respeito sua opnião sobre essa temática que muitas vezes assolam corações em debates. A verdade é que ficamos na expectativa e fugimos da realidade. Não nos olhamos no espelho.
O outro é baixo demais, acima do peso ou magro demais, o formato no nariz não agrada, há uma falha entre os dentes e por aí vai. E o que somos? É mais fácil acreditarmos em amores impossíveis. Sempre é mais fácil porque criamos expectativas por algo que já sabemos ser impossível. Assim, sofremos calados e não saímos da nossa zona de conforto. Que zona de conforto, leitores?
Não somos coach em realcionamentos amorosos, é preciso de correr riscos. É preciso viver a vida da melhor forma deixando nossos casulos. O amor possível é isso, eu acho. Não tenho certeza de nada e nem quero ter.
É viver ao lado de imperfeições e tentar acertar todos os dias. Parece até um clichê! Dessa forma, volto a salietar, amigo leitor , que amor impossível pode ser a espera do príncipe ou princesa encatados num cavalo branco sem ao menos sabermos onde colocaremos o cavalo branco. O amor e uma cabana, hoje em dia não sobreviveria por mais de uma semana.
Portanto, não nos deixemos cair no conto de Alice no País das Maravilhas:
Alice perguntou: - Gato Cheshire... pode me dizer qual o caminho que eu devo tomar?
Isso depende muito do lugar para onde você quer ir – disse o Gato.
Eu não sei para onde ir! – disse Alice. Se você não sabe para onde ir qualquer caminho serve. (Lewis Carroll)
Caro leitor,
Não é fácil falar de amor nem tampouco senti-lo. Aliás, quando é para falar de nossas vidas de forma subjetiva nada é fácil. Na maioria das vezes, não tomamos as rédias da própria vida. Ficamos inseguros sobre quais decisões tomar, algumas definitivas, outras nem tanto.
Hoje, gostaria de falar sobre os amores possíveis e não aqueles impossíveis que nos fazem chorar assistindo a filmes e novelas. A mocinha sofre, sofre e sofre e ao final do enredo não fica com o mocinho da história. A gente sempre tem aquela mania de dizer que tudo depende de um ponto de vista. Se formos míopes, então, lascou-se! O amor possível é tudo o que podemos viver de verdade, contudo não o vivemos. Apegamo-nos às coisas mais bobas. Criamos picuinhas desnecessárias. Sei que cada um tem o direito de ter o seu ponto de vista, claro! Mas torno a lembrar que se formos míopes então... teremos a tendência em achar que a culpa será sempre a do outro. Se ele não telefonar, não telefono. Já imagino você aí do outro lado se revirando ao ler o que acabei de escrever; pensar quem é que telefona hoje em dia, não é? Pois bem, telefonemas também significam um ato de amor.
No mundo tecnológico tudo se resumir a mensagens e alguns emojis deixam tudo tão frio... o amor pode ser possível, sim! Mas temos que nos despir de certos hábitos já consagrados pelo uso, pela época e sermos mais presentes. O amor é possível, sim, caro leitor! Torno a dizer que respeito sua opnião sobre essa temática que muitas vezes assolam corações em debates. A verdade é que ficamos na expectativa e fugimos da realidade. Não nos olhamos no espelho.
O outro é baixo demais, acima do peso ou magro demais, o formato no nariz não agrada, há uma falha entre os dentes e por aí vai. E o que somos? É mais fácil acreditarmos em amores impossíveis. Sempre é mais fácil porque criamos expectativas por algo que já sabemos ser impossível. Assim, sofremos calados e não saímos da nossa zona de conforto. Que zona de conforto, leitores?
Não somos coach em realcionamentos amorosos, é preciso de correr riscos. É preciso viver a vida da melhor forma deixando nossos casulos. O amor possível é isso, eu acho. Não tenho certeza de nada e nem quero ter.
É viver ao lado de imperfeições e tentar acertar todos os dias. Parece até um clichê! Dessa forma, volto a salietar, amigo leitor , que amor impossível pode ser a espera do príncipe ou princesa encatados num cavalo branco sem ao menos sabermos onde colocaremos o cavalo branco. O amor e uma cabana, hoje em dia não sobreviveria por mais de uma semana.
Portanto, não nos deixemos cair no conto de Alice no País das Maravilhas:
Alice perguntou: - Gato Cheshire... pode me dizer qual o caminho que eu devo tomar?
Isso depende muito do lugar para onde você quer ir – disse o Gato.
Eu não sei para onde ir! – disse Alice. Se você não sabe para onde ir qualquer caminho serve. (Lewis Carroll)