Amar é inadiável...
Meu único desassossego é saber que você não virá em casa hoje e não vou poder te abraçar e beijar muito.
A espera vai continuar, nossas lives quase diárias dão um pouco de alívio, mas é pouco.
Chico Xavier, um irmão querido, nos ensinou que tudo passa, e essa pandemia também vai passar.
Estamos vendo no mundo todo famílias sendo sacudidas com a rápida e inesperada partida de entes amados, sem sequer um tempo para despedida, nenhuma chance para um abraço ou um beijo rápido.
Quando muito um derradeiro aceno através de um vidro frio.
Esse período já nos serve de aprendizado, e há mais, muito mais para refletir e ressignificar.
A brevidade do tempo que temos nesta vida nos coloca um sentido de urgência para tomada de algumas decisões inadiáveis.
Não deixar para depois nenhum abraço, nenhum beijo, nenhuma oportunidade de dizer a quem queremos bem, te amo.
Não será banal repetir e reafirmar tantas vezes quantas forem possíveis, você me faz bem, obrigado Deus por ter te encontrado, sinto sua falta, volta amanhã, dorme aqui hoje, fica um pouco mais.
Em minhas preces rogo a Deus alívio e algum conforto para quem, ontem, hoje e amanhã esteve, está e estará angustiado e com medo de não ter tempo para dizer te amo, me perdoe, te perdôo.
Amo minha família, agradeço a Deus por ter a meu lado a Dóris, esposa e companheira com quem posso desfrutar os filhos que tivemos e os que foram se achegando.
Amo você Mateus e sua parceira de todos os rolês, Tatiany.
Amo você Marcos Teti, sua disponibilidade e seu jeito de dar carinho.
Amo você Lucas, sua esposa Gisele Casagrande, seu filho e meu neto Felipe.
Amo a Kimi, filha mais nova, de quatro patas, que me segue pela casa de dia, de noite e de madrugada.
Logo que tudo isso passar nos veremos e ficaremos bem juntinhos.
Até daqui a pouco