MINHA FÉ. AO BERNARD. É O QUE POSSO PASSAR.TRANSIÇÃO.

Minha Fé.

Esse caminho ascensional de certa forma desconhecido. Ou seria totalmente desconhecido? Ou nos deixa pegadas? Ou se mostra por sensibilidades, sentidos?

“Por esse meio Bernard, e só por esse, transcendental, onipresença..”; reporta você em sua carta nona o que então recolheu, como dito.E discorre suas experiências consistentes em meio ao sentido da busca.

Falava eu então de Shakespeare, que pela onipresença, e só por ela, destaca a “Controvérsia Shakesperiana”, pela possibilidade de fazer sozinho ou não toda sua obra, e se irmanaria a Saint Germain, seria ele o dramaturgo célebre nessa transmutação temporal épica onde verbera sua vasta sabedoria. Onipresença e transcendentalismo, ligames de voos espirituais.

Sinalizo analogias, Chico Xavier em difusos estilos, impossível em manifestações literárias em inumeráveis obras.

E retorna sua seta espiritual com a necessidade da “consciência” que não é possível nos mestres ascensos, ou na aleia dos anjos, mas só nos espíritos encarnados. E encontra Adamus, Arcanjo Miguel, Jesus, Maria.

E se o convívio era intenso a intimidade tornou-se epicentro de uma vida mais rica, pródiga, como você externa e concede, privilegia em dons e utilidade, confortando.

E caminha ao lado da Maternidade Santa, da Senhora que recebeu a Anunciação que seria a mãe da Primeira Força, do Primeiro Amor que fez a vida e a fez maior encontrando-a na Eternidade; Maria, a Virgem Maria.

É ela que encanta e comove, e protege. E não abandonará a humanidade, filha de Seu Filho. Nenhuma mãe abandona.

São Tomás quando interrompeu um dos maiores monumentos da humanidade, a Suma Teológica, não terminada, já então pilar do pensamento humano em todas as direções, disse “tudo que escrevi é palha”. E se fez silente. Nada mais escreveu. Seus biógrafos dizem que teria visto Jesus e se tornado tão feliz por essa visão, e tão pequeno tudo que havia feito, que nada mais quis escrever. Seria nada diante do Tudo que viu.

E esse Tudo nasceu de Maria, a Mãe de todos.

O mesmo São Tomás que demonstra pelas cinco vias, que aponto e descrevo no meu livro por você citado, “ A Inteligência de Cristo”, que pelos sentidos pode se chegar a Ele. Jesus. É verdade.

E cheguei por sua Santa Mãe, pelos sentidos, a toda a trilha útil da minha vida, a tudo de mais relevante a mim concedido, pela indicação física, pelos sentidos às maiores riquezas terrenas, minha família e minha utilidade como pessoa. Fatos e fenômenos físicos, sensoriais, me levaram a esse caminho que se materializou. Se formou e formalizou para mim por sinais físicos. Presenciais. Minha fé é ascensional/sensorial. Confio no que digo por ter sido abençoado nesse cenário, físico. Sem ser um São Tomé.

E não contesto, nem discuto, ao revés admito o espiritismo, e respeito, muito, somos alma e espírito que se vai após a morte.

Não importam dogmas, lacres, estamentos religiosos, “religares” que não ligam, somos espírito encarnado. Procedimentos e trânsitos não importam. Se e como se estabelecem, se se estabelecem de forma ordeira e planejada. Difícil para a inteligência humana mediar essa compreensão. Vai ao descanso eterno a alma, o espírito para espaços onde não há mais sofrimento, doença ou morte corporal.

E Chegamos a essa cíclica fase de trânsito. Como será e o que acontecerá. Estou calmo e preocupado, nunca assustado. Minha Mãe, nossa Mãe, traz a calma que quero ver espalhada na minha família, como está, e no mundo, embora não se afaste sofrimentos, eles são humanos. Acontecem sempre, apenas se acumularam por força do que ocorre. Passará mais rápido do que se pensa, sinto assim. Trará muitas dificuldades, mas elas são vividas sempre pela humanidade, mais intensas ou não em algumas passagens do Planeta Terra. Ficará uma advertência isolada. Se vai mudar o egoísmo do homem não creio. O homem é permanente pecador, nasceu com esse sinalagma.

Confiemos Bernard, confiem todos, rezemos à Virgem. Não em vão Ela aparece em locais santos para avisar, nunca sem dar esperanças.

Não nos faltará.