Assassinos de séries.
Nós matamos Deus
A moral, a estética
Uma década, a ética
A vingança e a esperança.
E depois, o que sobra?
O que resta é manobra
Do suor dessas testas
E do calçado, a sola.
O que vem não me presta
Não uso, não cola
E desse tempo o que resta
É viver sem memória.
Arthur Felix, 22 de março de 2020.
Nós matamos o passado e perdemos o futuro.
Siga-me no instagram!
@psicologiaepoesia