É tempo de escrever cartas - Carta aberta para Antonio
Olá Antonio, bom dia! Disseste tudo aqui, de uma maneira enigmática, poética, fina... O que me leva a dizer o mesmo que eu disse lá, mas sem retirar as arestas, sem fazer essa festa de poesia, o que eu quero dizer é: O meu jeito raso de dizer disse grosseiramente o que você poeticamente disse aqui. Você disse com poesia, eu disse com gritaria. É o meu jeito de extravasar, (por vezes é preciso quebrar a prataria). Risos, coisas de mulher, não tente entender... Mas você disse muito bem, as pessoas abusam da privacidade e do gosto e nos infestam, com conteúdo indigesto, guardados in-brolhos (Neologismo ou palavra inventada), uma confusão, pois não é? Guardemos o que presta, fiquemos com os sorrisos, o resto que não presta, embrulhemos e joguemos fora, é assim com a árvore que não dá bons frutos. Cortemos e a deitemos fora. Abraço grande Antonio. Obrigada sempre pelo carinho, pelas leituras, pela consideração e por acreditar que eu realmente consiga dizer algo que valha. Abraços, e a casa lá, é sempre tua. Até... Ah, e cuida-te! Esse Corona-COVID 19 não está para brincadeiras, viu?