Dias de Vírus19
São os versos que escrevo, nas nuvens onde navego, reflectindo a vida que não sou capaz de entender, a linguagem do amor, saudade que só a vida sabe o que fazer!
São os versos que escrevo na rotina deste dia a dia vendo a terra cair no mar e transformando o que me resta numa experiência vivida como bébé em plena incubadora com um lindo sorriso, mágico do adormecer ao amanhecer.
São os versos que escrevo sozinha no meio do vale, tão vazio de gentes, com estradas e flores coloridas de uma Primavera anunciada, como o meu caminho para a lua, tão certa mas tão perdida. Mas o dia é meu!
São os versos que escrevo com o pequeno almoço na mesa, raios de sol, passear, nadar, amar e no seio do meu coração sempre perto do que é melhor, com sonhos, realizar ou encontrar.
Será a estrada de Deus? Ou o caminho para um mundo de flores, de gentes mais nobres, caminhos de todas as cores, sem desafios, com sabores e cores escolhidas, desvendando a verdade.
Vidas que se perdem no tempo, vidas nuas mascaradas por sorrisos e sigo aprendendo a viver como um passarinho que caíu do ninho...
São os versos que escrevo na minha tristeza escolhendo as nuvens de quem não cai, que não vamos caír, coisas impensáveis, invisíveis mas doentias que no meu olhar e no rosto carrego com semblante alegre que tudo não passa de um sonho tardio e que tudo vai ficar bem!!!