Cobra da discórdia.
Ô cobra da discórdia,
Teu veneno dá-me náusea,
Meu silêncio é de desprezo
E meu olhar te abomina.
Tu és serpente venenosa!
Me traiste com promessas,
Com este mel entre seus lábios
E mentiras descabidas.
Fazias juras de amor
Apunhalando-me as costas
Mas sobreviver ao teu veneno
Enrijeceu-me a pele.
Cobra traiçoeira,
Teu veneno não me mata!
Nem teu cheiro açucarado
E sabor adocicado.
Arthur Felix, 08 de outubro de 2019.
Hoje acordei de um pesadelo, mas será que estou dormindo?
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