Cobra da discórdia.

Ô cobra da discórdia,

Teu veneno dá-me náusea,

Meu silêncio é de desprezo

E meu olhar te abomina.

Tu és serpente venenosa!

Me traiste com promessas,

Com este mel entre seus lábios

E mentiras descabidas.

Fazias juras de amor

Apunhalando-me as costas

Mas sobreviver ao teu veneno

Enrijeceu-me a pele.

Cobra traiçoeira,

Teu veneno não me mata!

Nem teu cheiro açucarado

E sabor adocicado.

Arthur Felix, 08 de outubro de 2019.

Hoje acordei de um pesadelo, mas será que estou dormindo?

Siga-me no instagram!

@psicologiaepoesia

Arthur Felix
Enviado por Arthur Felix em 02/03/2020
Reeditado em 02/03/2020
Código do texto: T6878661
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.