CARTA AO MIGUEL CARQUEIJA. ESQUERDISTAS.

Miguel, na realidade não escrevo para A ou B lerem, escrevo para todos que queiram ler o que manifesto. Sem pretensão. Não distinguir se A ou B se inclinam para esta ou aquela posição, dessa nomenclatura que me incomoda, direita, esquerda etc. É meu norte o melhor para todos, diríamos que é um vezo da profissionalidade em medir e decidir, o que me acompanhou e me acompanha em toda a vida.

O ideal é que todas as ideias busquem o melhor, um sonho dos homens de boa vontade que, espera-se, ocorrerá aos poucos, saindo a sociedade das trevas para a luz. A jornada é longa.

Como aduzido no artigo que você comentou, sem nenhuma crítica negativa, esse lado por você nominado de “esquerda”, mesmo finado em seus projetos na história política, notoriamente, com resíduos desprezíveis, Cuba etc, viu submisso o posicionamento vencido pelo mercado na China e na Rússia, perseverando na ruptura da vontade mesmo que não mais de forma absoluta, e que não mais estará de pé em tempo algum.

Mas esse aglomerado rotulado de “esquerda” é filho de uma vontade cerrada ao “logos” mínimo, por barrar a vontade, a livre escolha. Isso contraria a natureza humana.

Não adianta ler o que não pode se aprender. Nem ensinar ao fechado para o ensinamento. Se você disser a uma pessoa dessas que ele fala em fascismo, e condena, ideia de “estado absolutista” do Duce, Mussolini, “nada fora do Estado”, e que ele defende o comunismo que promove o mesmo princípio, ele diz serem coisas diferentes. Um total soletrar e nem assim aprender. Nada há a fazer.

Como dialogar ou fazer ler o que o absurdo paradoxal não entende, melhor, entende e não aceita. Perder tempo, não se perde tempo com o insuficiente, lamentavelmente. É a extravagância não da “vaidade burra” que não cede, mas da falta de “miolo”, essa a certeza. Não posso combater o que aplaudo. Explica isso para essa tribo, tenta...

O cerebelo tem freios de monitoramento para o que é pior nesse concerto, barra a vontade livre concedida pela natureza para discernimento lógico. São pessoas difíceis por falta de mínimos neurônios inteligenciais que abririam a porta da escuridão. Há precariedade de estrutura para entender o mínimo. Não se pode ir contra a natureza de pessoas que aplaudem o que contestam. Estão nesse patamar de “logos”, é um atavismo, um avitismo que vai passando de geração para geração em suceder patológico.

Ninguém obterá beneplácito do obscurantismo, e nada se ensina a quem confessadamente não pode aprender. Por aqui nenhum Ferreira Goulart existe, com “surto” de inteligência, só pessoas limitadas ao seu quintal, pobre em tudo, onde crescem geometricamente e de forma somada, cada vez mais, insuficiências de gerações.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 21/02/2020
Reeditado em 21/02/2020
Código do texto: T6871347
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