Trovões e redemoinhos.
Ontem escorreguei
Entre dedos que foram ninho
E meu coração apertadinho
Despediu-se em silêncio.
De trovões e redemoinhos
Que atiram-me em espinhos
E no caos desse caminho
Entrego-me ao desconhecido.
Ao encontro com o destino
Desses corpos indigentes
Dessa vida que foi quente
E dos males desse mundo.
Arthur Felix, 10 de fevereiro de 2020.
O trem está chegando, está na hora de ir embora.