Nenhuma desculpa seria suficiente...
Feliz aniversário!
Queira me desculpar, entretanto, esta é, novamente, mais uma carta endereçada a mim mesma. Mas seja bem vindo ou bem vinda; como preferir. Então, dê-me licença... Obrigada!
Não tem nada que eu ponha aqui que seja suficiente para ti, deste inflados agradecimento até meras desculpas. Tudo seguiria em vão, pois não adianta o que acorra, este sentimento dentro do peito nunca cessou, e, talvez, jamais cessará. E sabemos nós o porquê! Não há culpados nesse nosso jeito de viver, e não haverão. Simplesmente acontece porque nunca decidimos apoiar um time, um lado; estamos sempre buscamos entender a desculpa, o agradecimento e a raiva, e tudo ao mesmo tempo. Abrimos mão do certo e do errado para aceitarmos e não aceitarmos. É tão deslocado esse tipo de posicionamento que acaba nos presenteando com um sentimento de não pertencimento a simplesmente nada, seja ao tempo, aos ciclos ou até a si mesma.
[Eu não quero mais escrever... adeus!]