País das Fadas, 26 de outubro de 3034.

Queridas mamães,

Quão bela missão divina ter um filho e criá-lo com carinho, amor e zelo! Nós, fadas, temos afilhados espalhados pelo mundo inteiro e como ficamos felizes quando eles nos falam das suas mamães! Vocês nos ajudam a tornar mais belo o mundo dos pequeninos, dessa gente miúda que tem no coração a inocência do Menino Jesus. Mamães, a vida é um sonho. Fazer desse sonho uma linda realidade ou não vai depender de cada uma de nós. Vocês são mulheres especiais. Os deuses e Deus imortalizaram vocês quando conceberam meninos e meninas nesse mundo cheio de encanto, magia e esperança. Vocês são a alegria que se espera receber ao chegar em casa. Tudo vocês podem. Tudo é luz no caminho de vocês. Não há obstáculos, caminhos de florestas azuis, verdes ou amarelas que vocês não possam caminhar. Não há pedra que não chore ao sentir o abraço de uma mãe. As sombras projetadas nas paredes da bondade servem para alertar às mães de que dias assim são de muita importância para o cheiro do chocolate dos seus filhos. Fico a observar a preocupação e o cuidado de todas vocês com seus filhos na escola. O zelo com os sentimentos desses pequeninos cheios de amor; amor, esse que foi plantado por vocês. As mães deviam ser metáforas de poetas em livros vendidos nas livrarias da existência subjetiva. Cada ser humano tem o seu pensar, o seu jeito de ser, a sua forma de está na vida, de sair dela, de manifestar-se dentro de si, de buscar respostas e criar outros mundos. Brincando com as mães as crianças criam laços de afetividade que se espalham com os outros ao seu redor. Um abraço materno é o melhor remédio para uma dor de dente, a falta de sono, o medo do bicho papão, a coragem para seguir em frente e as respostas para muitas indagações. As mães são imagens desenhadas nas folhas de papel das manifestações artísticas e literárias. São vocês as primeiras heroínas, princesas, rainhas, donzelas com as quais essa gente miúda se espelha para contar ou escrever histórias. Falar sobre mães é muito difícil, porque dizemos coisas e mais coisas e nunca palavreamos o que queremos realmente palavrear. Quando era pequena costumava chamar a minha mãe, de mamã. A minha mamã nunca me deixou faltar amor. O que é mais bonito: ela me ensinou a doar amor. E às vezes eu fico vendo os seres humanos pedindo doações de alimentos, roupas ou água, mas nunca os vi pedindo doação de amor! Por quê? Como as mamãs são diferentes dos demais seres humanos acho que elas doam amor de um jeito mais especial, talvez do jeito que um dia me contou um certo aluno do Centro Educacional Libânia Medeiros: - Mamã, foi me colocar pra dormir ontem à noite, mas dormiu primeiro do que eu. – assim disse o pequenino.

FELIZ DIAS DAS MÃES!

Com carinho,

Fadinha Carmelinda.