Essência envelhecida

Não busco desculpas para o irremediável. Os abusos aos quais me permito limitam meus próprios atos. Não há o que contestar, ou mesmo a quem culpar quando sou eu quem se perde em indefinições

e prerrogativas absurdas, pivores constantes de uma imaturidade atemporal, cuja existência se baseia em respaldos absolutos de minha constante insegurança. Sofro dores que invento e adentro a imaginação com suposições dilacerantes. E, embora saiba que nada nunca mais será como antes, apenas contemplo meu ser em pedaços, enquanto imagino a mulher que mais amo, deleitando-se em outros braços...

SATURNO
Enviado por SATURNO em 07/10/2007
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T683868
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