Carta à dor.
Do afeto, um silêncio
Do trajeto, um grito seco
Do caminho, migalhas pegajosas
São pegadas de sangue venenosas
Que afetam corações sofridos
Sofrido, na dor foi parido
Forjado, no ferro sofreu calado
Debatido, amarrado, amordaçado
Triste e de afeto embotado
De sorriso breve,
Coração partido e joelho machucado.
Arthur Felix, 22 de dezembro de 2019.
Profanado em dor cortante, choro em teus ombros as dores do mundo.
Post Scriptum:
Este texto foi escrito há um ano, porém foi reeditado e publicado hoje, encontrei ele dentre escritos guardados, espero que gostem!