Roleta russa.

Ao luar na entrada do parque

Você me espera, revólver empunhado

Com esse sorriso brilhante

De quando brincamos de roleta russa.

Rodaste o tambor da arma,

A morte lambeu-me a espinha

E sem ar, agonizante,

Afoguei-me em teus lábios.

Amo nossas brincadeiras,

As emoções violentas,

O sentir desmedido,

Transbordar-me em teus vícios.

Somos o excesso da falta,

Tu és Insânia, sou Pagliacci

Dois palhaços, estrelas do circo

E juntos nos divertimos a beça.

Arthur Felix, 30 de julho de 2019.

Vivemos ao máximo e morremos aos poucos.

Arthur Felix
Enviado por Arthur Felix em 30/07/2019
Reeditado em 03/07/2021
Código do texto: T6708097
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