Carne clandestina.

Carne clandestina,

Veneno da Argentina,

Teu sabor de delito

Derrete-me a língua.

Carne proibida,

Mexe com minha sina,

Condena-me às trevas

E queima-me a boca.

Carne traficada,

Tu que és proibida,

Perco a sanidade

No sabor das tuas coxas.

Carne interditada,

Tua existência me abomina,

O governo te persegue

Te prende e te consome.

Carne depravada,

Tu és descabida,

Deturpa minha mente

De maneira indecente.

Carne dissimulada,

Teu cheiro me assassina,

E o veneno da tua língua

Seduz-me a cabeça.

Arthur Felix, 29 de julho de 2019.

Essa carne clandestina, deve ser caçada.

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@psicologiaepoesia

Arthur Felix
Enviado por Arthur Felix em 29/07/2019
Reeditado em 23/12/2019
Código do texto: T6707126
Classificação de conteúdo: seguro
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