Carne clandestina.
Carne clandestina,
Veneno da Argentina,
Teu sabor de delito
Derrete-me a língua.
Carne proibida,
Mexe com minha sina,
Condena-me às trevas
E queima-me a boca.
Carne traficada,
Tu que és proibida,
Perco a sanidade
No sabor das tuas coxas.
Carne interditada,
Tua existência me abomina,
O governo te persegue
Te prende e te consome.
Carne depravada,
Tu és descabida,
Deturpa minha mente
De maneira indecente.
Carne dissimulada,
Teu cheiro me assassina,
E o veneno da tua língua
Seduz-me a cabeça.
Arthur Felix, 29 de julho de 2019.
Essa carne clandestina, deve ser caçada.
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