1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!”.
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Comentário por Elian Bantim
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Comentário por Elian Bantim
Nesse Evangelho, quatro tipos de terras receberam as sementes: à beira do caminho, terreno pedregoso, espinhos e terra boa. Com qual deles se assemelha nosso coração ao receber a Palavra de Vida?
Jesus saiu mais uma vez para evangelizar, escolheu as margens do mar da Galileia. Como sempre, a multidão que o seguia sentou-se à espera da "semente": a Palavra do Pai. Obviamente, ela encontraria um dos terrenos citados na parábola. Sabendo da fragilidade humana, Cristo comparou a acolhida do Evangelho, no coração das pessoas, com os quatro terrenos.
As sementes, À BEIRA DO CAMINHO, não resistiram, ficaram à mercê das intempéries e os pássaros, famintos, comeram-nas. Nesse terreno, comparado ao coração e à mente, a Palavra não se estabelece, não se fixa, foi recebida de forma superficial, sem convicção e sem fé, e assim não foi capaz de fazer brotar e dar os frutos devidos.
O TERRENO PEDREGOSO não possui nutrientes suficientes para fazer germinar as sementes lançadas. Elas até brotaram, mas pela não profundidade da terra foram queimadas com a chegada do sol, porque não criaram raízes profundas, capazes de fincá-las na terra. Nesse caso, comparando-se com a Palavra, ela é lançada e tem certa acolhida. No entanto, faltou discernimento e amor para deixar brotar, sendo reprimida pelas vaidades e as alegrias efêmeras, impedindo-as de prosperar.
No MEIO DOS ESPINHOS as sementes tiveram certo crescimento, até parecia que iriam produzir, mas os espinhos sufocaram-na, feriram-na, maltrataram-na...em vão a colheita. Jesus, ao lançar a Palavra, também encontra terrenos assim: corações rijos, empedernidos, endurecidos pelo tempo. Com o passar dos dias, ela é totalmente sufocada.
As sementes que CAÍRAM EM TERRA BOA produziram muitos frutos, a colheita foi farta. Da mesma forma é a Palavra, ao ser lançada em coração bom ela se estabelece, é bem discernida, valorizada, encontra sustento e acolhimento necessários para fazer germinar dons adormecidos, fazer germinar a paz, a solidariedade, a fraternidade. É isso que Jesus espera de cada um de nós, para isso que Ele foi enviado.
Ao finalizar a parábola, Jesus é bem enfático: QUEM TEM OUVIDOS OUÇA: Ele está nos exortando para que a Palavra recebida seja assimilada e posta em prática.
Jesus saiu mais uma vez para evangelizar, escolheu as margens do mar da Galileia. Como sempre, a multidão que o seguia sentou-se à espera da "semente": a Palavra do Pai. Obviamente, ela encontraria um dos terrenos citados na parábola. Sabendo da fragilidade humana, Cristo comparou a acolhida do Evangelho, no coração das pessoas, com os quatro terrenos.
As sementes, À BEIRA DO CAMINHO, não resistiram, ficaram à mercê das intempéries e os pássaros, famintos, comeram-nas. Nesse terreno, comparado ao coração e à mente, a Palavra não se estabelece, não se fixa, foi recebida de forma superficial, sem convicção e sem fé, e assim não foi capaz de fazer brotar e dar os frutos devidos.
O TERRENO PEDREGOSO não possui nutrientes suficientes para fazer germinar as sementes lançadas. Elas até brotaram, mas pela não profundidade da terra foram queimadas com a chegada do sol, porque não criaram raízes profundas, capazes de fincá-las na terra. Nesse caso, comparando-se com a Palavra, ela é lançada e tem certa acolhida. No entanto, faltou discernimento e amor para deixar brotar, sendo reprimida pelas vaidades e as alegrias efêmeras, impedindo-as de prosperar.
No MEIO DOS ESPINHOS as sementes tiveram certo crescimento, até parecia que iriam produzir, mas os espinhos sufocaram-na, feriram-na, maltrataram-na...em vão a colheita. Jesus, ao lançar a Palavra, também encontra terrenos assim: corações rijos, empedernidos, endurecidos pelo tempo. Com o passar dos dias, ela é totalmente sufocada.
As sementes que CAÍRAM EM TERRA BOA produziram muitos frutos, a colheita foi farta. Da mesma forma é a Palavra, ao ser lançada em coração bom ela se estabelece, é bem discernida, valorizada, encontra sustento e acolhimento necessários para fazer germinar dons adormecidos, fazer germinar a paz, a solidariedade, a fraternidade. É isso que Jesus espera de cada um de nós, para isso que Ele foi enviado.
Ao finalizar a parábola, Jesus é bem enfático: QUEM TEM OUVIDOS OUÇA: Ele está nos exortando para que a Palavra recebida seja assimilada e posta em prática.