O feriado não proclamado.
Intensidades, insanidades
Essas poesias já não são curáveis
Já não mais, satisfazem
Pois teus rios não saciam-me a sede.
Tu que és, feita de vento
E teu cheiro nos ares da tarde,
Passeavam, no meu peito
Mas não eras feita de carne.
Tu és brasa, eu sou chama
Tu és brisa e eu vento da tarde.
Tu amargas, na minha língua
Teu veneno invade-me a pele.
Tu não passas, de um espelho
Inclusive da minha maldade.
Já bebi, teu desprezo
Tu não és minha cara-metade.
Arthur Felix, 20 de julho de 2019.
Hoje era pra ser feriado, o dia em que você saiu da minha vida.
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