A carta às trevas.
Eu sou o diabo!
Eu sou a desgraça e o raio que o parta,
Eu sou as trevas que pro fundo te arrasta,
Com nosso pacto te elevo na desgraça.
Eu sou o Capeta.
Com meus chifres, vou perfurando minhas presas,
Com minhas tetas enveneno sua cabeça
E o meu leite foi fervido na maldade.
Eu sou a desgraça!
Acenda uma vela porque a luz me afasta,
Eu sou tua mente enlouquecida na cachaça,
Te amaldiçoo, te condeno, pois sou traça.
Eu já fui anjo,
Mas confesso que provei do teu veneno
E no sabor dessa maldade me condeno,
A viver eternidade sem teu beijo.
Arthur Felix, 19 de julho de 2019.
Teus lábios me tiraram da inocência, mas o paraíso sem você não é perfeito.
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