Ô tempo, a quem pertences?

Se eu sou dono do meu tempo,

Quanto tempo eu possuo?

Se meu nome é relento

No deserto me invento.

Até quando meu rebento?

O chicote eu aguento

Se com a força do trabalho

Eu não compro nem meu tempo.

Arthur Felix, 17 de julho de 2019.

O tempo que eu gasto já não compra mais meu ócio.

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@psicologiaepoesia

Arthur Felix
Enviado por Arthur Felix em 18/07/2019
Reeditado em 23/12/2019
Código do texto: T6698866
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