O cansaço.
Ah o cansaço,
Tu me prende e me persegue
E nas labaredas do teu silêncio
Me entranho nas suas tripas.
Meus joelhos desgastados
Já não dão mais passos largos
E nessa vida que se segue
Descanso o meu cansaço.
E quando penso que te venço
Tu me jogas no relento
Que com sorte te aposento
E com um laço te amarro.
Ô cansaço, minha desgraça,
Com um tiro eu te mato
E nas trevas de onde saíste
Eu te jogo e te enveneno.
Ô meu pai, jogue uma massa
Pra que eu saia dessa desgraça
E no peso dos teus olhos
Eu levite e faça graça.
Arthur Felix, 15 de julho de 2019.
Estou cansado agora, volte mais tarde.
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