O quanto eu te quero.
Até quando eu espero?
Se nem sei o que quero
Nem o pão que nos foi dado
no altar eu que venero.
No peito guardo o esmero
E no vazio do seu cheiro
Olho pra cima e vejo
As noites que não vivemos.
Mas me pergunto: até quando?
Os desencontros serão pra sempre
Teus olhos serão castanhos
E o amor será eterno.
E quem disse que não vivemos?
Que nós não fomos pra sempre
Que o amor não foi com o vento
Nem as fotografias do teu quarto.
E até quando eu me pergunto
Se meu desejo é tão pleno
E teus olhos cheios de nuances
Se seremos corpos ébrios.
Arthur Felix, 3 de abril de 2019.
Olho o teu retrato e vejo meu reflexo.
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