Desencontro.

Da janela, atiro uma moeda na rua

Ninguém nota.

Da sacada, penduro um aviso na árvore

Ninguém lê.

Do abismo, jogo uma carta nas profundezas

Esquecida.

E assim me pergunto:

Quando me encontro no seu desencontro?

Quando que ganho com o meu descanso?

Quanto eu pago por um desconto?

Onde te pego e onde te encontro?

Mas e aí? Até quando?

Eu te procuro e teu nome é meu pranto.

Arthur Felix, 25 de março de 2019.

Da janela eu te vejo, mas não te encontro.

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@psicologiaepoesia

Arthur Felix
Enviado por Arthur Felix em 07/07/2019
Reeditado em 23/12/2019
Código do texto: T6690654
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