Desencontro.
Da janela, atiro uma moeda na rua
Ninguém nota.
Da sacada, penduro um aviso na árvore
Ninguém lê.
Do abismo, jogo uma carta nas profundezas
Esquecida.
E assim me pergunto:
Quando me encontro no seu desencontro?
Quando que ganho com o meu descanso?
Quanto eu pago por um desconto?
Onde te pego e onde te encontro?
Mas e aí? Até quando?
Eu te procuro e teu nome é meu pranto.
Arthur Felix, 25 de março de 2019.
Da janela eu te vejo, mas não te encontro.
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