CARTA AO POVO BRASILEIRO

Cada um de vocês, de nós aliás, somos pontos cruciais, a força, a corrente, o que significa essa gente, fatos, laços, restrições e ponderações, o tudo, o nada, é uma alegoria, um carnaval sem categoria, a passageira alegria, sinto, meu peito dói, ora também se alegra, pois a desordem e a desarmonia são tamanhas, é nó, teia de aranha, o caráter emocional questionável, um declínio provável, onde o consenso é optar pelo retrocesso popular, o sentimento está pautado no prazer liberado, onde preceitos e estatutos são ignorados, prevalece as paixões corruptíveis, amantes da vaidade e orgulho, cada dia um mergulho nesse rio profundo e ignorante, povo dividido, ora valente e ora ferido, mas tenho uma ressalva, que apesar de tantas mazelas, nos centros e favelas, vaca gorda pode ficar magrela, somente Deus para sustentar ela.

Meu anseio, viver em um meio, de um povo que chora e confia, que vale a pena acreditar na atitude individual, a que se livre da fadiga marginal, meu povo sabedor que pode sonhar e lutar, tentar, quando cair outro amparar, na busca pela sensata educação em formalizar um mínimo de estrutura, da qual configura o sofrimento passageiro, essa é a carta ao povo brasileiro.

GIOVANE SILVA SANTOS